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Os riscos da falta de vitamina D
 
Publicada em 11/09/2010 19h00

Carência da substância, que pode ser obtida com exposição ao sol ou em alimentos como leite e peixes gordurosos, atinge cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo. Cientistas defendem política pública de ingestão do composto

Encontrada em alimentos como leite, ovos e, principalmente, em peixes gordurosos, a vitamina D é essencial para o funcionamento dos músculos, a coagulação do sangue, o crescimento das células e o fortalecimento dos ossos. A carência do composto — problema que afeta aproximadamente 1 bilhão de pessoas pelo mundo — é um fator de risco para diversas doenças, como raquitismo, osteoporose e diabetes tipo 1. A forma como a vitamina evita o aparecimento desses males, porém, não era uma questão bem entendida até que um grupo internacional de pesquisadores descobriu como ela interage com o DNA.

Utilizando a tecnologia de sequenciamento genético, os cientistas criaram um mapa do receptor da vitamina D no genoma humano, uma proteína que fica ativada em contato com o composto. Ao entrar em contato com a vitamina, o receptor, chamado VDR, se une fisicamente a ela. O mapeamento identificou 2.776 mil locais do organismo onde a proteína liga-se à vitamina D, um número que, segundo o geneticista Sreeram Ramagopalan, do Centro de Genética Humana da Universidade de Oxford, “mostra o quão importante é a vitamina D para os humanos, além de indicar a grande variedade de questões biológicas com a qual está envolvida” (leia entrevista).

Ramagopalan faz parte de uma rede mundial de pesquisadores que estudam o genoma, o Genome-Wide Association Studies (GWAS), que, nos últimos anos, descobriu diversas regiões do corpo que abrigam variantes genéticas associadas ao risco de desenvolvimento de doenças. Na pesquisa sobre a vitamina D, os cientistas identificaram que o excesso de atividade da proteína VDR em determinados locais do genoma estava conectado a diversas doenças autoimunes, como esclerose múltipla, diabetes tipo 1 e doença de Crohn.

A análise também mostrou que a vitamina D tem um efeito significativo na atividade de 229 genes, incluindo o IRF8, previamente associado à distrofia muscular, e o PTPN2, associado à doença de Crohn e ao diabetes tipo 1. “Nosso estudo mostra a grande influência que a vitamina D exerce na nossa saúde”, disse ao Correio Andreas Heger, da Unidade de Genoma Funcional de Oxford, um dos autores da pesquisa. “Agora, temos provas que suportam o importante papel da vitamina D na suscetibilidade a diversas doenças. Já sabíamos, por exemplo, que suplementos do composto durante a gravidez e nos primeiros anos de vida do bebê trazem um grande benefício para a saúde da criança mais tarde. Em alguns países, como a França, a ingestão da vitamina D é uma rotina nos programas de saúde pública (1)”, complementa Sreeram Ramagopalan.

EVOLUÇÃO

No organismo, a principal fonte de vitamina D é a exposição ao sol (2), embora uma dieta à base de óleo de peixe e de outros alimentos também possa suprir o corpo da substância. Pesquisas anteriores já mostraram que a falta do composto pode afetar o desenvolvimento dos ossos, levando a fraturas. A carência também pode ser fatal tanto para a mãe quanto para o feto durante a gravidez, porque uma das consequências é o surgimento de contrações pélvicas involuntárias.

O novo estudo também descobriu que a atividade da vitamina D está associada a genes relacionados a traços físicos, como cor de pele e de cabelo. Isso dá suporte científico a um fato já conhecido anteriormente, o de que pessoas com pele mais escura precisam se expor mais ao sol para sintetizar quantidades equivalentes de vitamina D, quando comparadas às de pele clara.

No sequenciamento do receptor da substância, os pesquisadores encontraram uma quantidade maior de ligações em descendentes de europeus e asiáticos. De acordo com eles, provavelmente, o clareamento da pele à medida que o homem migrou da África resultou na necessidade de o organismo ser mais capaz de sintetizar a vitamina D, evitando raquitismo em crianças e mortes de gestantes e fetos durante o parto. “A vitamina D foi uma das substâncias que mais exerceu pressão seletiva nos genes em tempos relativamente recentes”, explicou ao Correio o neurologista George Ebers, um dos autores do estudo.

1 - Por mais consumo
Um dos principais especialistas mundiais em vitamina D, o professor da Universidade de Riverside Anthony Norman defende mudanças nas políticas de saúde para aumentar a indicação da ingestão diária da substância. As recomendações internacionais de ingestão diária variam conforme a idade, mas são consideradas insuficientes por Norman. “Já passou do tempo de se estabelecer uma política nutricional global em relação à vitamina D, que reflita os conhecimentos atuais da ciência sobre os muitos benefícios dessa substância para a saúde.”


2 - Alimentos são fonte reduzida
Noventa e cinco por cento da necessidade de vitamina D é obtida pela exposição da pele ao sol. Somente 5% provêm dos alimentos ou suplementos alimentares. Nos Estados Unidos, o governo recomenda a ingestão de 200UI (unidade internacional) por dia para pessoas com até 50 anos, 400UI para indivíduos entre 51 e 70 anos, e 600UI para idosos com mais de 70 anos. O consumo médio da população, porém, é de apenas 230UI por dia. Cada unidade internacional equivale a 0,025 microgramas.

TRÊS PERGUNTAS PARA SREERAM RAMAGOPALAN -GENETICISTA

O que o senhor considera mais importante na pesquisa?
A vitamina D é conhecida por agir nos genes por meio de uma proteína, chamada receptora da vitamina D. Quando ativada, a vitamina D liga-se à sua receptora, e esse complexo, então, junta-se ao DNA para influenciar a expressão dos genes. Até agora, contudo, não sabíamos precisamente de que forma a vitamina agia no genoma. Nosso estudo forneceu o primeiro grande mapa genético das ações da vitamina D, mostrando como ela é importante, por regular milhares de genes.


Qual as implicações dessa descoberta para a saúde?
Descobrimos que a ligação da proteína VDR aumenta significativamente em regiões do genoma associada a diversas doenças autoimunes comuns, como esclerose múltipla, diabetes tipo 1 e doença de Crohn. O que é muito importante também é que a análise genética revelou um novo papel desempenhado pela vitamina D em diversos genes ligados a doenças, informação que será crucial para futuras investigações. A ligação do VDR também é maior em regiões associadas com cânceres como leucemia e colorretal, e até a traços genéticos comuns, como a cor da pele, a altura e a cor do cabelo da pessoa.


Isso sugere que a vitamina D poderia ser uma arma eficiente contra as doenças que o senhor citou?
Sim, é exatamente isso. Nos parece que, para quem nasceu com genes já predispostos a desenvolver essas doenças, a vitamina D pode corrigir a predisposição genética. Acredito que essa seja a mensagem principal de nosso estudo.


Fonte: Correio Braziliense Jornalista: Paloma Oliveto  -  07/09/2010




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