Doença osteometabólica caracterizada por massa óssea reduzida e deteriorização microestrutural do tecido ósseo que leva a uma maior fragilidade óssea e, consequentemente, aumento do risco de fratura.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS)*, os critérios para diagnóstico da osteoporose de acordo com a Densidade Mineral Óssea (DMO) são:

Normal; o valor da DMO encontra-se dentro de, no máximo, um desvio-padrão, abaixo do encontrado em mulheres adultas jovens.

Osteopenia; o valor da DMO encontra-se entre -1 e -2,5 desvios-padrão da normalidade.

Osteoporose: o valor da DMO está abaixo de 2,5 desvios-padrão da normalidade.

Osteoporose estabelecida (fraturas): o valor da DMO está abaixo de 2,5 desvios-padrão na presença de uma ou mais fraturas por fragilidade óssea.

* OMS, série de informes técnicos, 843. Genebra, 1994
 

O QUE É A VITAMINA D?

A vitamina D é uma substância produzida em nossa pele depois da exposição ao sol, essencial para a absorção do cálcio e para a formação de ossos fortes e saudáveis, o que ajuda a prevenir fraturas.

A vitamina D é obtida de duas fontes:

1. colecalciferol (vitamina D)
2. ergocalciferol (vitamina D)

Ambas são formas "inativas" de vitamina D que, no fígado e nos rins, se convertem em hormônio ativo, o calcitriol (1,25-di-hidroxicolecalciferol). O calcitriol é responsável pela absorção do cálcio, pela regulação da formação óssea e por sua reabsorção.

POR QUE A VITAMINA D É ÚTIL PARA O TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE?

A vitamina D fortalece os músculos de pessoas com idade avançada, o que diminui o risco de quedas e fraturas.

Demonstrou-se que a deficiência de vitamina D reduz a resposta a alguns tratamentos para osteoporose.

O QUE ACONTECE QUANDO HÁ INSUFICIÊNCIA DE VITAMINA D?

A exposição inadequada aos raios solares predispõe à deficiência de vitamina D.

Sem níveis adequados de vitamina D no sangue, há deficiência. Esta, por sua vez, tem as seguintes consequências:

• diminuição da mineralização do osso;
• debilidade nos ossos, por doenças como raquitismo e osteomalacia;
• contribuição para o surgimento de osteoporose.

Fatores de Risco
 Raça branca
 Histórico familiar de osteoporose
 Vida sedentária
 Baixa ingestão de cálcio e/ou vitamina D
 Período perimenopausal ou pós-menopáusico
 Tabagismo ou etilismo
 Constituição magra e/ou frágil
 Fratura atraumática prévia
 Medicamentos, tais como anticonvulsivantes, hormônio tireoideano, glicorticoides e heparina.

Doenças de base, tais como hepatopatia crônica, doença de Cushing, diabetes mellitus hiperparatireoidismo, linfoma, leucemia, má-absorção, gastrectomia, doenças nutricionais, mieloma, artrite reumatoide e sarcoidose.