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ASMA: A VILÃ DA INFÂNCIA
 
Publicada em 14/01/2011 21h36

Estudos já comprovaram que a asma, doença crônica mais frequente entre as crianças, tem origem genética. Mas que clima e outros agentes ambientais têm grande peso no agravamento das crises respiratórias. As crianças, principalmente  as menores de cinco anos de idade, são as mais vulneráveis devido as vias aéreas serem mais estreitas e passíveis de obstrução mais facilmente e de forma rápida.

O impacto social também vem sendo alvo de preocupação devido aos prejuízos de aproveitamento escolar e, quando o problema se estende para a fase adulta, vem a falta ao trabalho. Os gastos com internação, apesar de registrar diminuição devido ao avanço do tratamento, ainda é considerável.  Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2009 no Brasil, foram registradas  39.378 internações de crianças entre cinco e 14 anos com asma e o valor gasto foi superior a R$ 20 milhões.  No ano passado o Hospital de Pediatria Heriberto Bezerra, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, registrou uma média de 900 atendimentos no ambulatório, entre novos pacientes e os que são acompanhados pelo Programa de Atendimento à Asma, única referência no Estado para tratamento desta e outras doenças respiratórias.

A origem da asma já foi constatada que trata-se de uma falha num cromossomo, ou seja, é genética. Mas existem formas de impedir que o quadro piore e se  instale uma crise. A coordenadora do Programa de Atendimento à Asma, a pneumopediatra Vera Dantas, afirma que no mundo tem se registrado um aumento no número de casos de asma claramente associados a fatores ambientais como mudanças climáticas e consumo químico, seja ingerido em forma de conservante de alimentos ou inalados. Ou seja, tentar levar uma vida saudável é também uma forma de evitar esta doença.

Para as crianças, brincar ao ar livre, correr, andar de bicicleta e nadar são atividades que tendem a exercitar os pulmões, além de ser também um jeito de evitar ficar confinado em casa. Mesmo que seja um ambiente bem higienizado, o espaço doméstico é ainda o local onde há a maior concentração de ácaros, um dos agentes complicadores da asma.


AMBIENTE DOMÉSTICO DEVE TER CUIDADOS ESPECIAIS

Existem três gatilhos que podem contribuir para o aparecimento da crise de asma: as infecções respiratórias virais, a poluição e o contato alérgico com poeira e ácaro. Os cuidados com a limpeza diária da casa, com colchões e travesseiros e a remoção de tapetes e cortinas dos ambientes onde os asmáticos mais ficam em casa são imprescindíveis  para que haja uma manutenção do quadro controlado, entre as crises.

Aquele modelo de quarto de bebê com cortinas e brinquedos – muitas vezes bichinhos de pelúcia e outros materiais que aderem pó -, podem ser os detonadores de crises entre os pequenos. Muita gente não acredita que esse cuidado em manter o ambiente o mais limpo de objetos possível possa realmente fazer a diferença.


Essas orientações são repassadas às famílias das crianças que passam pelo Programa de Atendimento à Asma, no Hospital de Pediatria da UFRN, além da técnica de utilização do aerosol com espaçador. Uma bombinha que expele um jato do medicamento na boca do paciente através de um tubo plástico. Quando as crianças chegam ao ambulatório com crise são atendidas, medicadas e caso não haja necessidade de internação, apenas de continuidade de uso da medicação em casa, são levadas ao laboratório para exames de função pulmonar, recebem a primeira dose do Salbutamol em spray e orientadas, junto à família, sobre como utilizar o equipamento em casa.


NEBULIZAR


De acordo com o integrante do departamento de Pneumologia Pediátrica  da Sociedade Brasileira de Pediatria, Bernardo Kiertsman,  a utilização de broncodilatadores  em forma de spray com espaçador é indicada principalmente para crianças, . Eles reduzem os efeitos colaterais como o aparecimento de tosse, diminuem a quantidade de medicamento depositado na faringe, aumentando a quantidade inalada e reduz a quantidade de droga deglutida pelo paciente durante a inalação. Os aparelhos de nebulização convencionais encontrados no Brasil já são considerados ultrapassados pelos especialistas da área por não garantir que a dose certa esteja sendo aproveitada pelos pacientes.

Apesar dos broncodilatadores indicados para o tratamento constarem da lista dos medicamentos subsidiados pelo Governo Federal, a falta da medicação de resgate da crise aguda nas unidades de distribuição gratuita – no caso do Rio Grande do Norte, a Unicat – é um problema enfrentado pelos pacientes. Nas farmácias populares podem ser encontrados, mas nem todos os componentes do tratamento.

Sendo o único centro de referência do tratamento da asma no RN, o Hosped/UFRN tem controle da situação de diagnóstico e manutenção da doença. Outro problema visto pela coordenadora do Programa, a pneumopediatra Vera Dantas, é a falta de médicos pediatras nas unidades de saúde no interior do Estado. “As crianças, na maioria das vezes, não estão sendo atendidas mais por pediatras”, afirma, acrescentando que desta forma gera um aumento no atendimento ambulatorial na Pediatria da UFRN, quando casos leves poderiam ser tratados em sua localidade.

CRISES TENDEM A  DIMINUIR APÓS SETE ANOS DE IDADE

André tem nove anos e quando entrou na sala do laboratório de exames para função pulmonar já parecia bem familiarizado com o ambiente e com a aplicação da medicação. Quando a técnica de enfermagem pegou a bombinha com o espaçador e expeliu o broncodilatador, ele já levantou as mãozinhas para fazer a contagem de 10 segundos para poder soltar o ar.  Apesar dessa rotina ter parado por dois anos, a última crise aguda foi em 2009, ele lembra bem de todos os passos porque até os sete anos de idade as idas ao hospital para aliviar as crises eram bem constantes. Chegando inclusive a dar um certo prejuízo escolar na fase da primeira infância, como lembra a mãe e enfermeira Telma Veras.  Ela, que teve quadro de asma também na infância, lembra das dificuldades nos períodos de crise do filho. Além de ser difícil para ele, ela lembra que as mães dos pequenos pacientes também são prejudicadas, pois os sintomas sempre pioram à noite e as noites acordadas são corriqueiras. “Passar a noite inteira acordada e no outro dia ter que ir trabalhar, é bem difícil”, afirma.  As crises sempre apareciam associadas à mudança brusca de clima ou contato com poeira, no caso de André e certamente no da maioria dos asmáticos. Aparecem logo os espirros em série, nariz congestionado, olhos vermelhos e logo em seguida, pode esperar, o cansaço no peito.  As precauções são seguidas até hoje, mesmo André tendo passado da chamada idade limite para a diminuição das crises, os sete anos. Faz natação, dentro das orientações para ter atividade física frequente; o quarto tem o mínimo possível de objetos expostos e a família tem o cuidado de não encaminhá-lo à escola na época das gripes sazonais, já que as salas de aula geralmente são fechadas.

ASMA LEVE

• Sintomas (chiado, aperto no peito, falta de ar, tosse) - nenhum ou duas vezes por semana ou apenas com exercício, aliviados rapidamente com broncodilatador.

• Atividades - em geral normais, sem perda de mais do que um dia ocasional de trabalho ou escola. Sintomas com exercícios intensos apenas, como correr.

• Crises - durando 1dia/mês, controladas com medicação básica e sem idas à emergência

• Sono - em geral normal, ou interrompido por asma duas vezes ao mês

• Uso de medicação báscia para alívio superior a duas vezes por semana


ASMA MODERADA

• Sintomas - mais de duas vezes por semana, mas não contínuos.

• Atividades - prejudicadas com algumas faltas ao trabalho ou à escola. Sintomas com exercícios moderados, como subir escadas.

• Crises com duração de mais de um dia ao mês, mas não requerendo uso repetidos de corticosteróides sistêmicos para controle ou internações

• Sintomas noturnos comuns, sono interrompido por asma menos do que duas vezes por semana e superios a duas vezes ao mês

• Uso de medicação para alívio mais de duas vezes por semana, mas menos que duas vezes ao dia.

• Pico de fluxo expiratório

ASMA GRAVE

• Sintomas diários contínuos

• Atividades usuais prejudicadas, com faltas frequentes ao trabalho ou escola. Sintomas com exercícios leves, como andar no plano.

• Crises com risco de vida, necessitando internações ou uso frequentes de corticosteróides sistêmicos

• Sintomas noturnos frequentes, sono interrompido por asma 2 ou mais vezes por semana

• Uso de medicação duas ou mais vezes todos os dias

• Uso contínuo de corticóide oral ou parenteral

• Pico de fluxo expiratório




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